sexta-feira, 8 de abril de 2011

FRATENIDADE E A VIDA NO PLANETA

A criação geme em dores de parto.” (Rm 8,22)
Estamos vivendo um forte período de mudanças climáticas atribuídas à ação humana. Estes efeitos, em cidades como a nossa, são mais vistos nas enchentes, desmoronamentos, ilhas de calor, desmatamento, grande produção de lixo sem destinação correta, a poluição sonora, poluição visual, qualidade do ar. Para que a criação, gerada por Deus para nós, sobreviva, é preciso que cada pessoa assuma sua responsabilidade e procure contribuir para superarmos estes problemas.

Para isso, os cristãos, enquanto cidadãos podem e devem praticar o exercício da cidadania, reivindicando do poder público uma política pública ambiental.

Se não sabemos como fazer, a missão que recebemos do batismo nos inquieta para agirmos e organizarmos... Seja por mecanismos já existentes como a Pastoral Fé e Política, Fóruns, Conselhos de Saúde, por exemplo, ou criar novos meios.

A Campanha da Fraternidade nos estimula a ampliar nossa ação, para além de nos fortalecermos pela liturgia e o culto. Romper com o sistema que produz morte: desigualdade, acúmulo, descarte; e aproximarmos de uma compreensão tão simples e bonita: não somos melhores ou superiores ao mundo, mas, somos parte dele, pois, também somos criação e por isso precisamos cuidar. Cuidar como um presente, com devoção, relacionando-se com Deus numa gota de chuva, sob a sombra de uma árvore, num pássaro a cantar.

Bruno Emílio
Paróquia Santa Inês, Belo Horizonte

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